
Entenda a possível fusão Gol e Azul para enfrentar desafios no mercado aéreo brasileiro e global.
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Em janeiro de 2025, as companhias Azul Linhas Aéreas e Abra Group, que controla a Gol, anunciaram um memorando para explorar a possibilidade de uma fusão entre as duas empresas. Um “memorando” é como um acordo inicial que expressa a intenção das partes de realizar um acordo futuro, mas sem obrigatoriedade legal de cumprimento.
O que isso significa para os passageiros?
Se a fusão acontecer, ela resultará em uma única empresa controlando cerca de 60% do mercado doméstico de voos no Brasil, o que pode afetar a oferta de voos e os preços das passagens. Essa união criaria a maior companhia aérea do país, com um enorme impacto no mercado.
O que ainda precisa ser resolvido?
A Gol está passando por um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, que é como um plano de reorganização para pagar dívidas e resolver problemas financeiros. Essa etapa deve ser concluída até abril de 2025, e só depois disso a fusão poderá avançar. Além disso, a fusão precisará de aprovação de órgãos reguladores, como o Cade que avalia a concorrência entre empresas no Brasil e a Anac que regula o setor aéreo.
Como funcionaria a nova empresa?
Mesmo com a fusão, as marcas Gol e Azul continuariam existindo separadamente. Isso significa que você ainda verá aviões da Azul e da Gol voando com suas respectivas cores e identidades. Porém, por trás das operações, as duas empresas teriam a mesma gestão e poderiam compartilhar recursos, como aeronaves e rotas, otimizando conexões entre grandes cidades e destinos menores. A otimização de rotas significa reorganizar os voos para reduzir custos, melhorar horários e atender melhor aos passageiros.
Quem vai controlar a nova empresa?
Com toda essa mudança será criada uma nova gestão para administrar a empresa. Se a fusão se concretizar, haverá um conselho administrativo com nove membros composto por membros da Azul, Gol e demais independentes.
O que pode mudar para o viajante?
- Mais voos ou menos concorrência? Por um lado, a fusão pode ampliar as opções de voos e melhorar as conexões entre diferentes cidades. Por outro, o controle de mercado pelas duas empresas combinadas pode reduzir a concorrência, o que, em alguns casos, pode levar ao aumento de preços nas passagens.
- Impacto nos programas de fidelidade. A Azul possui o programa TudoAzul e a Gol tem o Smiles. Não se sabe ainda como esses benefícios serão integrados ou se continuarão separados. Os Programas de fidelidade permitem que os passageiros acumulem pontos em viagens e os troquem por passagens ou outros benefícios.
Quando isso pode acontecer?
A fusão deve ser finalizada até 2026, mas isso depende de várias etapas, como a reestruturação financeira da Gol e a aprovação dos órgãos reguladores. Por enquanto, não há mudanças imediatas para os passageiros.
Se aprovada, essa fusão poderá transformar a forma como viajamos no Brasil, aumentando a eficiência do setor, mas também levantando preocupações sobre preços e acessibilidade. A “eficiência do setor” aqui se refere à capacidade de as empresas oferecerem mais voos com menos custos operacionais.
O que fazer se passagens ficarem mais caras?
Se as passagens aéreas ficarem mais caras após a fusão, é importante pesquisar alternativas para economizar. Uma dica valiosa é acompanhar sites especializados em promoções, como o Vai de Promo, que oferece descontos exclusivos em passagens e ajuda a encontrar as melhores ofertas disponíveis.

Outra opção é considerar viagens para destinos regionais acessíveis por outros meios, como ônibus ou carro, explorando cidades próximas que podem oferecer experiências incríveis com custos menores. Além disso, planejar com antecedência e viajar fora de alta temporada pode ajudar a encontrar preços mais baixos, garantindo uma viagem mais acessível e tranquila.
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Resumo
Azul e Gol decidiram explorar uma possível união para enfrentar desafios comuns no mercado aéreo brasileiro, como alta competitividade, custos operacionais elevados e crises econômicas globais que afetam a lucratividade do setor.
A aliança busca aproveitar sinergias operacionais, reduzindo custos por meio do compartilhamento de recursos e otimização de rotas. Além disso, a fusão pode fortalecer a posição financeira das empresas, especialmente da Gol, que está em recuperação judicial, e integrar melhor o mercado doméstico e regional, combinando a expertise da Azul em voos para cidades menores com a presença forte da Gol em grandes capitais.
Combinadas, as companhias podem dominar cerca de 60% do mercado doméstico, tornando-se líderes no Brasil e criando uma empresa mais resiliente frente às incertezas do setor.